Passos distraídos fazem o mesmo caminho de sempre,
automaticamente. Os pensamentos, de tão longe do corpo, parecem ter se
transportado para outro lugar. E de repente, a surpresa. Uma voz estranha entra naqueles ouvidos
fechados, que se abrem em um rompante de medo e curiosidade. Materialidade.
Olhos vivos sorriem para ela, olhos que apenas estão em sintonia com os lábios.
E dos lábios sai a voz que ela tanto queria escutar. Depois do susto, a
calmaria. Todo o desassossego vai embora e a deixa ali, ao lado dele. Ela que
tanto queria estar ali. Ela que, apreensiva e angustiadamente, esperava por
aquele encontro. Coisas do destino. Ele que sempre faz arranjos melhores que os
nossos, que sabe tanto do tempo. O tempo, que sabe mais do destino que nós. Nós
que não sabemos quase nada, nem sobre o tempo, nem sobre o destino...
Para você que me proporcionou um "doce novembro".
Essas palavras expressam meu eterno carinho...
Lindo e ponto.
ResponderExcluirAdorei.
Obrigada!!!
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