sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Fragmentos do viver


Tanto pra dizer, tanto pra doar, tanto pra sentir, tanto pra viver...
São esses meus sentimentos e pensamentos. Tanto que quero, que chega a doer ou a me “embobecer”.
E sem coragem de sair, a vontade cresce e ganha volume em um pequeno espaço. Se agiganta e toma conta.
Invade-me e me faz, finalmente, tomar atitudes para viver o meu tanto querer.

Viver. É esse o verbo.
Vontade é um dos combustíveis do viver.
De viver e sentir vontade eu vou é buscar minha satisfação.
Não por puro e mero prazer.
Mas para me sentir completo e a outros igualmente poder preencher.
É o alívio de uma saudade que a gente nem sabia que sentia;
É o medo que devagar se torna pequeno demais para ser sentido;
É a vontade que se avoluma no peito
É a ausência de certezas que angustia

Vou caminhando e aprendendo.
Nem sempre em terreno sólido, nem sempre em lugares bonitos.
Mas sim em caminhos necessários para compor o cenário da minha vida, do meu ser.
Nem tudo é certeza, porque o caminho é construído a cada passo.
Em alguns momentos a sós. Em outros, em boas companhias.
Clarice tinha toda razão. O destino sempre faz arranjos melhores que os nossos. Nós não sabemos quase nada. Apenas supomos vagamente.

Suponho:
“Ter atitude nem sempre é sinônimo de agir”.
Nesses terrenos por onde ando, está aí o agir. E, com certeza, ele está inserido num âmbito maior do que os das minhas suposições.
Regendo minhas atitudes, o meu viver.

Suponho:
“O tempo que sabe mais do destino que nós.”
Nós que não sabemos quase nada, nem sobre o tempo, nem sobre o destino...
E deixo-me assim temperar, porque de suposições e viver. Prefiro continuar a me impressionar com o que a vida tem a me oferecer.
Ronni e Mari


Composição a duas mãos. Ou dois corações... Uma experiência nova.  Rica. Frutífera. 
Espero que seja apenas a primeira de muitas!
Feliz com o resultado...
Obrigada, meu doce amigo.

Um comentário:

  1. "... algumas vezes em boas companhias..."
    como a de amigos que sabem exatamente o que se estava pensando, e melhor, nos ajudam a expressar... mesmo que em silêncio, se for necessário!

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